quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Acaso.

Já não me conheço mais, você entrou em minha vida como um acaso, agora eu me pergunto se você é o acaso que eu precisava. Me pergunto como do nada você apareceu, na realidade eu deixei você entrar, ou talvez não, você só estava ali o tempo todo. Agora você chegou e fez seu cantinho aqui, arrumou e ficou. Um apego um pouco diferente do que já tive, uma pessoa diferente das que conheço, um sentimento um tanto confuso, mas mesmo assim forte. 


Como posso chamar isso? 

É como se fosse a ultima cereja do bolo, como se fosse o morango vermelho  da torta. Aquele gostinho doce do ultimo pedaço de bolo, o sentimento quente de um xícara de café em um dia nevado, ou até a brisa de verão ao lado do lago. Posso também dizer que o mesmo que ler um livro de piratas e viajar lentamente pelos mares. Um pouco confuso descrever, mas eu tento. Acho que esse meu tentar, esse meu querer de você, é que me deixa tão ligada, tão paranoica, com o medo de que possa ir embora, ou que alguém possa lhe roubar. Como se você um pedacinho de mim, fosse não, você já é. 


Seria terrível se algo te levasse para longe de mim, então me deixa cuidar de você ?
Lembrar de você todos os dias? 
Me deixa saber o que sente? 
Me deixa te lembrar todos os dias que você é meu? 
Peço agora, posso te tornar meu?

Mesmo com esse egoismo, eu peço, posso ser egoísta e ter você todinho pra mim? 
Pode guardar seu abraço pra mim, seu calor só pra mim? 
Pode pegar só na minha mão, dizer palavras bobas só pra mim?

Quero seu calor só pra mim, quero sua mão na minha, seu abraço todos os dias. palavras bobas e gestos tímidos, palavras doces, melodias. 


Me deixa ficar do seu lado ouvindo aquela musica que mais gosta? 
Deixa eu te fazer cafuné enquanto lê aquele livro? 
Me deixa te amar?


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