terça-feira, 9 de outubro de 2012

Liberdade, Luxuria e...



"Vejo a Route 66, ela está livre, nada no meu caminho, em meu belo cadilac eu corro como se não tivesse fim. Como se ninguém me esperasse em casa com uma comida quente há mesa. Como se não tivesse ninguém há porta de casa pra me receber com um beijo. Como se não tivesse ligações para serem atendidas. Como se não tive um amigo de 4 patas abando o rabo ao meu retorno. Como se não houvesse compromissos. Nada de hora para dormir, nem hora para comer. Nada de dar satisfação a ninguém. Nada de nada. Só está aqui eu, meu cadilac e o vento. Nos três nessa imensidão, sem tem com quem dividir. Esse gosto de liberdade, tanto selvagem quanto poderoso, parece escorrer por meus dedos, um sentimento de luxuria, e ao mesmo tempo sexy e caloroso. Sentindo o vento em meu rosto a adrenalina do momento. Não tenho para onde ir, só sigo em frente, o inesperado me espera. Eu corro, mais e mais. Para que esperar? Vamos! Essa luxuria me chama, esse poder, esse gosto doce de liberdade dada há mim com simples palavras. Um sorriso contagiante, e quando vejo estou acima das nuvens, em uma realidade completamente diferente. Nada além de mim, e mim. Desculpe papai e mamãe, mas hoje eu não volto para jantar!"

Nenhum comentário:

Postar um comentário